A adoção de BYOD é mais rápida em mercados de rápido crescimento

Um relatório do Instituto Ovum, encomendado pela Logicalis, revela que 57,1% dos funcionários de tempo integral participa de programas de Bring Your Own Device.

A Logicalis anunciou os resultados de uma nova pesquisa sobre BYOD (Bring Your Own Device) que revela que os funcionários de mercados de rápido crescimento estão adotando essa tendência e os benefícios da mobilidade empresarial em maior escala que os profissionais de mercados desenvolvidos.

A pesquisa, realizada pelo Instituto Ovum e encomendada pela Logicalis, mostra que esse fenômeno se sustenta na atitude dos profissionais dos mercados de rápido crescimento de “viver para trabalhar”, assim como na menor disponibilização de telefones celulares e tablets por parte das empresas.

Como parte da maior pesquisa realizada sobre comportamento e atitudes de funcionários em BYOD, o Livro Branco da Ovum revela que, no universo composto pelos 17 mercados, 57,1% dos funcionários de tempo integral está envolvido em alguma forma de BYOD. Além disso, quando analisado de acordo com cada mercado, existe uma clara tendência: 75% dos entrevistados nos mercados emergentes ou “de rápido crescimento” (incluindo Brasil, Rússia, Índia, Emirados Árabes Unidos e Malásia) manifestam maior inclinação a usar seus próprios dispositivos no trabalho, contra 44% nos mercados desenvolvidos.

A pesquisa do Instituto Ovum mostra que os funcionários em mercados de rápido crescimento veem o BYOD como uma forma de avançar em suas carreiras. Assim, 79% acredita que a conectividade constante com aplicativos de trabalho permite que eles realizem melhor suas tarefas, contra 53,5% em mercados desenvolvidos.

Chris Gabriel, VP de Solutions Management do grupo Logicalis, sugere que é questão de tempo até que a atitude em relação ao BYOD dos profissionais de economias de rápido crescimento seja refletida nos mercados desenvolvidos. “Assim como acontece com outros avanços tecnológicos, no início pode haver cautela por causa dos riscos que eles podem implicar”, expressa o executivo. “Gerenciar os riscos e controlar a adoção de uma nova iniciativa é fundamental. No fim das contas, o benefício de estar mais conectados, tanto para o funcionário quanto para o empregador, merece o esforço. Muitos colaboradores com vontade de crescer profissionalmente veem o fenômeno BYOD como parte do segredo para o sucesso. Não levará muito tempo para a maioria das pessoas perceber os benefícios, e as organizações precisarão tomar nota e estar preparadas”.

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